terça-feira, 27 de abril de 2010

Planos de saúde deixam cinco milhões de brasileiros

mal servidos

(Foto: Reprodução)

Cinco milhões de pessoas no Brasil pagam por planos de saúde com grave insuficiência de laboratórios, consultórios e hospitais. Elas enfrentam dificuldades e negativas de cobertura para a realização de consultas, internações e exames garantidos pelo contrato assinado. Um estudo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), apresentado em 2009, avaliou 35 das maiores operadoras do mercado em número de clientes e verificou que 71% estavam com deficiência média ou grave na rede assistencial.
A deficiência mais frequente foi quanto aos serviços auxiliares de diagnóstico e terapia disponíveis, como os laboratórios que fazem exames de imagem. O problema foi encontrado em 88,5% das operadoras analisadas - de um total de 43, que concentram 50% dos usuários de planos médico-hospitalares no Brasil. Atualmente, 42,9 milhões de pessoas têm convênios de assistência médica no país.
A Fenasaúde, entidade que representa as principais empresas do setor de planos, apontou que o estudo tem limitações - como não considerar as realidades de saúde de cada localidade, mas olhar todos os municípios onde os planos estão como se tivessem as mesmas necessidades. Porém, a entidade reconhece defasagem dos serviços em algumas situações, decorrente da falta de oferta adequada de prestadores. "A rede privada sofre do mesmo problema que o Sistema Único de Saúde (SUS)", justificou Solange Mendes, coordenadora-executiva da entidade.

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